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HOMEOPATIA

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Farmacêutico, farmaceutico, homeopata, Brasília
Imagem meramente ilustrativa

INTRODUÇÃO

 

   Segundo a OMS, saúde é “um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. 
     

   Desde a Assembleia Mundial de Saúde de 1983, a inclusão de uma dimensão “não material” ou “espiritual” de saúde vem sendo discutida extensamente, a ponto de haver uma proposta para se modificar o conceito clássico de “saúde” da Organização Mundial de Saúde para “um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social e não meramente a ausência de doença”.
 
   O universo da medicina humana é muito amplo. O conhecimento médico é estruturado por sistemas decorrentes de pensamentos filosóficos, influenciados por um contexto social e evolutivo. Os sistemas constituem-se de métodos terapêuticos com técnicas particulares para sua aplicação. Estes sistemas às vezes se interrelacionam e divergem entre si, conforme o enfoque, mas todos têm o objetivo comum de preservar ou restaurar a saúde. Nos casos em que a cura não for possível, é importante ao menos atenuar o sofrimento do doente. 
 
   No século XX, a adoção do modelo biomédico mecanicista (modelo científico que divide o ser humano em partes para poder compreender o funcionamento do organismo) desencadeou inúmeros avanços na área médica. A utilização do modelo biomédico levou ao desenvolvimento de vacinas e antibióticos para combater infecções potencialmente letais, de medicamentos para aliviar as dores do corpo (analgésicos anti-inflamatórios) e da alma (antidepressivos), além de aumentar significativamente a resolutividade da medicina de emergência e da clínica em si. Por outro lado, nas últimas décadas, verificou-se uma dependência excessiva da alta tecnologia, o que elevou significativamente os custos dos tratamentos e produziu diversos efeitos adversos, bem como a crescente desumanização das práticas profissionais. Essa constatação tem abalado o prestígio da medicina científica, reabrindo espaço para as práticas alternativas. 
 
   A medicina complementar e alternativa é definida como uma terapêutica não alopática, não convencional, holística ou natural. O Cochrane Colaboration define a MCA como “um grande conjunto de recursos curativos que engloba todos os sistemas de saúde, modalidades práticas e suas teorias e credos, outras que não intrínsecas ao sistema de saúde politicamente dominante, em uma sociedade particular ou cultura em um período histórico. São diversos os modelos terapêuticos complementares ou alternativos entre os quais se inserem a Homeopatia, a Naturopatia (no sentido da utilização de recursos naturais, como as plantas medicinais), a Medicina Antroposófica, a Medicina Tradicional Chinesa, a Acupuntura, a Homotoxicologia, etc. Alguns desses modelos terapêuticos têm em comum a ênfase no doente como um todo, mais do que na doença propriamente, sem, no entanto, ignorá-la.
 
   Na Homeopatia, considera-se a doença como a expressão de um desequilíbrio, que se manifesta na região mais suscetível, pela predisposição do organismo. Considera-se que este desequilíbrio não é apenas físico e, por isso, a homeopatia busca rearticular a esfera biológica aos campos diversos que constituem a existência humana. Alinhando a subjetividade às suas práticas, aproxima-se do pensamento antropológico, pois relaciona o adoecimento a uma multiplicidade de causas que não são fixas, mas suscetíveis a mudanças.

Fonte
Cartilha Homeopatia do Conselho Regional de Farmácia do estado de São Paulo.

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